No engaste vegetal
pálida ametista.
Tombam do sol pétalas de sombra
setas de luz arisca.
Sob o céu de puras águas
unem-se as bocas na polpa do mesmo fruto.
Terra nos braços, no sangue fascinado,
terra nos ossos claros.
Nós: filhos do vento, coroados de ervas rudes,
ânforas, lutróforas dos que morreram puros.
No espelho do lago semeado de folhas
ondulam os corpos entre hastes de trigo.
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